terça-feira, 2 de dezembro de 2008

PUC Profissões - Programa ao vivo

O objetivo desse exercício foi gravar um programa ao vivo, durante vinte minutos. Dois blocos de 10 minutos. No estúdio teríamos disponíveis, além do cenário e da iluminação, duas câmeras e um microfone de ambiente. Nossa pauta era sobre intercâmbios. Achamos que era um assunto interessante e de interesse da maioria dos estudantes da FAMECOS. Decidimos marcar entrevista com alguns alunos intercambistas para o segundo bloco e introduzir o assunto no primeiro.

Escolhemos duas colegas japonesas, mas não conseguimos localizá-las. No meio da nossa procura encontramos o Salvador, colega português que trabalha na Cyberfam também. Ele se prontificou imediatamente a nos ajudar. Pouco antes de iniciar o programa, nosso colega português acabou cancelando sua presença por motivos pessoais e tivemos que buscar outra fonte. Nosso programa todo estava planejado para falar de Portugal.

Saímos correndo feito loucos pelo campus da PUC. Nosso primeiro destino foi a faculdade de letras, que concentra o maior número de intercambistas. Quando as portas do elevador abriu vimos uma menina chinesa e a convidamos para participar do programa. Ela, muito assustada com nossa abordagem um tanto quanto "eufórica" nos explicou que teria prova nos próximos créditos.Tentamos convencer algumas amigas dela, também chinesas, mas não fomos felizes...hehe

Saimos da faculdade de letras direto para a faculdade de filosofia. Lá, realizam intercâmbio alguns alunos africanos. Um aluno de Guiné-Bissau aceitou nos ceder entrevista, mas acabou cancelando alguns minutos antes do programa. Todos os nossos estrevistados furaram, estávamos sem NENHUMA pauta.

Os professores passaram um grupo na frente do nosso na gravação e saímos pela FAMECOS procurando alguma pauta. Acho que nem os professores acreditavam que conseguiríamos algo. E conseguimos. Fizemos uma entrevista sobre a obrigatoriedade do diploma para jornalistas com o Prof. Celso Augusto Schröeder, presidente da FEPAL e vice da FENAJ, e com dois bateristas de bandas iniciantes, colegas nossos, sobre as dificuldades dos novos artistas. O programa acabou se chamando PUC profissões e as entrevistas ficaram realmente boas.

No final, a grande lição é que você pode planejar tudo com detalhes riquíssimos, mas tem que ter um plano B caso tudo falhe. Jornalismo é assim mesmo.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Módulo Jornal II

Nós dividimos o grande grupo em setores diferentes do jornal, cada um se oferecia para pegar uma área. Claro, queria ter pego a dos esportes, mas o professor Mércio nos aconselhou a trabalhar com diferentes assuntos, os quais não estamos acostumados a escrever. Assim foi, primeiro pensei bastante se faria Opinião, mas foi tarde demais.

Acabei na área de política com a Renata, o Leonardo, o Vinicius e os dois Eduardos. Não tinha e até hoje não tenho como debater o assunto, faço um esforço enorme para entender o que se passa nesse ambiente tão estressante. Durante toda a semana, pesquisei algo atemporal para colocar no jornal. Sim, demorei tanto que acabei por fazê-lo de última hora.

Quando estava lendo uma matéria, achei uma enquete no canto inferior da tela perguntando sobre o voto obrigatório. Não pensei duas vezes e comecei a escrever. O detalhe é que, sem querer, falei demais e coloquei minha opinião junto.

Na data da entrega, os professores recolheram os textos, corrigiram antes de passar para o computador e nos deram dicas de como melhorar o texto. Teríamos aquela aula para arrumar ou na outra semana.
Todo o processo de redação é interessantíssimo, adoro.

Módulo Jornal I

Tivemos uma boa aula com o Pellanda nos explicando o dia-a-dia do jornal. Desde a parte 'pesada' de escolher os assuntos até o fechamento ou o deadline(hora em que os jornalistas mais se apavoram, já que têm de entregar a matéria a tempo). Mais tarde, iremos aprender o mesmo na maioria das cadeiras relacionadas à nossa área. Acredito que o mais legal tenha sido vivenciar, através de explicações, como um profissional trabalha, os hábitos, o fato de estar sempre atento. Adoro e cada vez mais me apaixono pela comunicação, principalmente jornalismo.

Stand-Up



O primeiro exercício prático do Módulo TV foi a gravação de um Stand-UP, um boletim de notícias em que o repórter sustenta a informação sozinho, sem ajuda de nenhum instrumento como TP, vinheta ou bancada. As gravações aconteceram no saguão do Prédio 8, ao lado da sala do Vida Urgente. Tudo ocorreu de maneira calma e usual. Como não era meu primeiro stand-up (fiz outros para a Cyber) eu já estava bastante inteirado com a técnica. O próximo passo será a gravação de um programa de 20 minutos ao vivo em estúdio.

Módulo tv

Tenho uma palavra para dizer sobre o módulo: engraçadíssimo. Entendo que é algo sério e fazer ao vivo não é nada fácil, mas foi divertido a forma como cada m teve de expressar seu "Stand Up".
Confesso, fiquei de escolher uma notícia na hora, porém lembrei do show de um dj que iria após a ula. E assim foi, inventei de decorar o que falaria, o que foi meio óbvio, não funcionou. Em uma das aulas, os professores do laboratório nos disseram que cada aluno terá a sua maneira de falar ao vivo e achará uma forma fácil de passar a informação e o que mais importa é falar de forma clara e direta. Tudo bem que não saiu os 15s que eu queria e que eu sabia tudo o que ia dizer, mas quando tu estás no escuro e sabe o assunto, é facil. Quando tu chegas na frente de uma câmera com vários colegas te olhando, é capaz de tu te perderes facilmente o texto. Adorei, a tal prática está finalmente funcionando, não tenho ficado mais nervosa com câmeras e microfones. Os resultados foram melhores ainda: muitos erros de gravação e nervosismo na frente das lentes. Não tive coragem de olhar, como todo video gravado, mas meus colegas disseram que fui bem.
Ainda digo, se tiver que fazer tv, será atrás dos holofotes.

Aula de tv

Não sei o porquê, mas nunca curti muito tv. Quando era menor, preferia ler um livro a ver as bobagens ou as notícias repetitivas mostradas na telinha. Agora, na faculdade, não tive escolha, vou ter que aprender o módulo tv de qualquer jeito. Pois bem, rádio e televisão não se diferem muito quanto à linguagem: aquela forma direta, simples de passar a informação aos telespectadores.
O fato é que muitos canais não mudam o padrão há um longo tempo. Até gostaria de entender porque, segundo o professor Mércio, o Jornal Nacional é um exemplo de ótimo telejornal, já que todos os canais parecem ser iguais. Enfim, a verdade é que a tv evoluiu e inventou um aparelho chamado HDTV(Tv em alta definição). Sinceramente, não vejo de que forma isso pode melhorar. Falo isso porque deveriam mudar a grade de programação e não a qualidade de imagem. Mas, cá entre nós, foi outro mundo assistir aos programas em HD, como os alunos de jornal fizeram no estúdio de tv hoje.

Módulo TV


Iniciamos o módulo com um breve histórico da TV no Brasil.
Algumas anotações relevantes dessa aula:

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Fases da TV Brasileira

1. Fase Elitista (1950-64): Televisor era considerado um luxo. Apenas a elite tinha acesso.

2. Fase Populista (1964-75): Programas de auditório e de "baixo nível".

3. Fase do desenvolvimento tecnológico (1975-1985): A TV se aperfeiçoa e começa a produzir com maior intensidade e profissionalismo os seus próprios programas.

4. Fase da Expansão internacional (1985-90): Exportação de programas.

5. Fase da Globalização da TV (1990-2000).

6. Fase da Convergência e da qualidade digital (2000...): Interatividade, internet.

Característas da TV

- Massivo: 4 telespectadores por TV
População: +- 170 milhões
Domicílio: +- 43 milhões, segundo o IBGE

- Intimista: Conquista a cumplicidade do telespectador (linguagem conversada, enquadramentos adequados).

- Dispersivo: Divide a atenção com as "coisas" do dia-a-dia.

- 2007: 59,2% do total de investimentos em mídia.

- Faturamento: 11,2 bilhões (Grupo Mídia de São Paulo)

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A principal discussão que se faz a respeito da TV é sobre a interatividade, as novas tecnologias digitais e o peso do vídeo pela internet na programação. Conheço algumas pessoas que não assistem mais TV e têm como fonte de informação somente a internet. O fato é que a mídia televisiva ainda é a mais forte do ponto de vista econômico: mais da metade do dinheiro em publicidade é empregado nela. Não podemos cair no mesmo discurso que cairam os jornalistas da época em que surgiu a TV. Diziam que o rádio ia acabar. Cada um achou o seu lugar e atende públicos distintos.